Eni Fernandes

Alguns rio-pretenses organizaram um movimento de apoio à ex-vereadora e ex-secretária municipal, Eni Fernandes, para sensibilizar o PT a incluir seu nome na chapa de vereadores. O grupo é formado por filiados e não filiados do partido. Sábado, eles estarão no calçadão distribuindo panfletos que explicam os motivos do Movimento, e também haverá um abaixo assinado que será levado ao PT local. Domingo, na Represa, o grupo promete uma outra atividade para recolhimento de assinaturas e distribuição de panfletos. Uma das organizadoras é a professora doutora aposentada pela Unesp, Maria Isabel Oliveira Massoni.

Relicário - Cássia Eller e Nando Reis

Antes de mais nada...

Lideranças e partidos de São José do Rio Preto enfrentam uma imensa dificuldade para convencer os munícipes de que haverá aumento da representatividade com mais de 17 vereadores na Câmara Municipal. Pesquisas demonstram que o rio-pretense não é favorável a qualquer mudança no número de cadeiras.

Não poderia ser diferente. Antes de mais nada, há um clamor por respeito aos princípios democráticos e aos valores morais. A população não aceita o modo como os partidos deixam a desejar, quando o assunto é transparência, formação política de seus quadros, participação de lideranças de movimentos sociais nas instâncias de decisão, rotatividade dos dirigentes. Como acreditar que o aumento no número de vereadores trará uma maior representatividade, sendo que nem mesmo nos partidos existe representatividade? São sempre os mesmos “caciques”, e até parece que a participação das mulheres e dos negros não corresponde aos interesses das legendas, percebe-se que existe um privilégio a alguns setores sociais como empresários, artistas ou grupos que seguem padrões estéticos colocados pela mídia e por marqueteiros caríssimos.

Eleições

Políticos que defendem (mesmo veladamente) o financiamento privado de campanha e com a imagem associada aos dilapidadores do patrimônio público ou pessoas forjadas para praticarem  contratos de "cartas marcadas" com o setor privado e o recebimento de propina; bem como aquelas medidas fartamente conhecidas e que tiram do povo o direito de participar da construção das políticas públicas; os projetos que deixam de lado o investimento no social e entregam as riquezas do município/estado/nação com a degradação do meio ambiente e a perda da autonomia territorial, aonde vale mais o dinheiro que o próprio ser humano, e que já não passam mais despercebidos,  podem marcar o fim de alguns grupos tradicionais da política nacional, diante da recente preocupação de uma grande parcela da população. 

Há um clima para discussão de projetos e mudanças significativas nas próximas eleições. Qual o entendimento dos candidatos sobre: inclusões de área, concessões, transparência e fiscalização do dinheiro público, lei de licitações, audiências participativas, conselhos para autogestão popular etc. Como foi o comportamento do vereador, da vereadora, do prefeito, dos partidos diante das mesmas questões.

Aguardado

O aguardado nome do vice na chapa liderada por Manoel Antunes (PDT) para disputar a prefeitura de São José do Rio Preto, interior do Estado de São Paulo, é o assunto do momento. Tamanha expectativa tem uma explicação: a pessoa escolhida herdará habilidade e competência necessárias para se lançar como futura liderança da cidade, alguém de confiança do pré-candidato e ex-prefeito, reconhecido pelo caráter e capacidade administrativa.